sábado, 27 de junho de 2015

Edinho: 'Me causa indignação que nome esteja envolvido'

O ministro da Casa Civil disse que não acredita que o noticiário negativo afete os investimentos do país. “Se notícia ruim prejudicasse os investimentos no Brasil. Nós não seríamos o quinto país do mundo a receber investimentos”, opinou Mercadante.

O ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, se disse hoje "indignado" com as acusações feitas pelo presidente da UTC, Ricardo Pessoa, que em delação premiada teria apontado repasses irregulares à campanha pela reeleição da presidente Dilma Rousseff, e afirmou que toda a arrecadação eleitoral do comitê da petista foi feita dentro da legalidade.

Edinho foi o tesoureiro da campanha pela reeleição de Dilma. "Me causa indignação que o meu nome tenha sido envolvido em uma delação premiada. Me causa indignação o vazamento seletivo dessa delação premiada e me causa indignação a construção da tese de criminalização, também seletiva, das doações da nossa campanha, quando outras campanhas também receberam doações semelhantes, com o mesmo caráter", declarou Edinho, em coletiva ao lado do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

De acordo com reportagens divulgadas ontem pela revista Veja, Pessoa teria citado, na delação, o nome de 18 pessoas que receberam contribuições dele. Segundo o delator, os repasses, alguns oficiais outros não, foram feitos por receio de perder seus negócios relativos à Petrobras. Entre os que receberam dinheiro, foram citados o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, e o da Casa Civil, Aloizio Mercadante.

Mercadante disse que as duas parcelas relativas às contribuições feitas por Pessoa à sua campanha em 2010 foram legais e estão registradas na Justiça Eleitoral.

O ministro também afirmou que deixou de ir aos EUA porque o governo tem uma semana importante no Senado, com pautas em relação ao ajuste fiscal.

Na prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Mercadante informou ter recebido duas doações oficiais das empresas de Pessoa, por meio de transferências eletrônicas. Ambas foram de R$ 250 mil, mesmo valor descrito no documento entregue à PGR.

A primeira contribuição oficial, do dia 29 de julho, foi feita pela Constran Construções. A segunda, da UTC Engenharia, partiu da UTC Engenharia, em 27 de agosto.
Governo pede acesso às investigações da Lava Jato | Brasil 24/7

Edinho: 'Me causa indignação que nome esteja envolvido' - Diário do Grande ABC - Notícias e informações do Grande ABC: lava jato,edinho silva

segunda-feira, 2 de março de 2015

Depois de "desmoralizar" a Câmara, Eduardo Cunha recua de passagem para cônjuge de Deputados

Meio perdido no comando do legislativo, Eduardo Cunha quis fazer uma graça com chapéu alheio, talvez para retribuir com benefícios e vantagens financeiras à quem o elegeu para tão alto posto, mesmo não tendo nenhum preparo para tal. Incomodar o Governo era sua maior qualidade para chegar ao posto de comando e em tempos de crise esse parece ser o requisito dispensável.
 Diante da repercussão negativa, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), decidiu nesta segunda-feira (2) recuar da medida que autoriza o uso de dinheiro da cota parlamentar para a compra de passagens aéreas para cônjuges de deputados.

Cunha afirmou que levará uma proposta alternativa para a reunião desta terça (3) da mesa diretora da Câmara, que aprovou a medida no último dia 25, entre uma série de outros benefícios para os parlamentares.

“Eu chamei a reunião da mesa amanhã [terça] com uma única pauta, justamente para tratar do assunto das passagens, em que vamos propor algum tipo de mudança. Ainda vou acertar. Como foi a mesa que decidiu, caberá à mesa mudar”, afirmou o presidente da Câmara.
G1 - Cunha recua de medida que autoriza passagem para mulher de deputado - notícias em Política